resumo
Final Fantasy VII Remake ganha uma demo gratuita para Xbox Series e entra no radar do futuro Switch 2, marcando uma nova fase da estratégia multiplataforma da Square Enix.
O relançamento reacende o debate entre o clássico de 1997 e o remake moderno, destacando mudanças na jogabilidade, gráficos, narrativa e valores.
Neste artigo especial, recontamos a história da franquia Final Fantasy, comparamos o jogo original e o remake e analisamos o impacto dessa nova fase para fãs antigos e novos jogadores.
O clássico que atravessou gerações
Poucos jogos na história dos videogames carregam o peso cultural de Final Fantasy VII. Lançado originalmente em 1997, o título não apenas redefiniu o gênero RPG japonês como também apresentou personagens, temas e uma narrativa que ultrapassaram o universo gamer e entraram para a cultura pop global.
Décadas depois, a Square Enix decidiu fazer o impensável: reimaginar completamente o jogo, dando origem a Final Fantasy VII Remake. Agora, com o anúncio de uma demo gratuita chegando ao Xbox Series e a expectativa de compatibilidade futura com o Switch 2, o remake volta aos holofotes — e a discussão entre antigo e novo ganha ainda mais força.
A demo gratuita: estratégia para conquistar novos públicos
A liberação de uma demo gratuita para Xbox Series representa mais do que uma simples amostra jogável. Ela sinaliza uma mudança clara na postura da Square Enix, que por anos manteve o remake atrelado a plataformas específicas.
A demo permite:
experimentar o novo sistema de combate
conhecer a ambientação de Midgar
testar desempenho gráfico em hardware diferente
atrair jogadores que nunca tiveram contato com a franquia
No caso do Switch 2, ainda cercado de expectativas, a menção ao remake indica confiança da Square Enix em um hardware capaz de rodar experiências mais ambiciosas — algo impensável no Switch original.
Final Fantasy: uma franquia que moldou o RPG moderno
Antes de comparar versões, é preciso entender o peso histórico da série. Final Fantasy nasceu em 1987, criada por Hironobu Sakaguchi em um momento em que a Square enfrentava dificuldades financeiras. O nome não era exagero: aquele jogo realmente poderia ser o “final”.
O sucesso foi imediato. A franquia cresceu, evoluiu e se reinventou a cada novo título, tornando-se sinônimo de:
narrativas épicas
mundos fantásticos
trilhas sonoras icônicas
inovação técnica
Final Fantasy VII foi o ponto de virada definitivo, levando a série para o 3D e para o mercado global.
Final Fantasy VII original (1997): limitações que viraram identidade
O jogo original de 1997 marcou época, mas carrega características muito específicas de seu tempo:
gráficos poligonais simples
cenários pré-renderizados
combate por turnos
narrativa fragmentada em discos
Apesar disso, o impacto emocional foi gigantesco. A história de Cloud Strife, Sephiroth, Tifa, Aerith e da corporação Shinra se tornou referência absoluta em storytelling nos games.
O jogo original custava, em média, US$ 49,99 no lançamento — valor padrão da época — e hoje é vendido digitalmente por preços reduzidos, muitas vezes abaixo de US$ 15 em promoções.
Leia Também:
Final Fantasy VII Remake: reconstrução total
O Final Fantasy VII Remake não é apenas um remaster. Ele é uma reconstrução completa, tanto técnica quanto narrativa.
O que mudou:
combate em tempo real com elementos táticos
gráficos de última geração
dublagem completa
trilha sonora reorquestrada
expansão significativa da história
Midgar, que no original ocupava poucas horas, virou um jogo inteiro, com mais profundidade política, social e emocional.
O que melhorou no remake
O remake eleva praticamente todos os aspectos técnicos e narrativos:
Jogabilidade: mais dinâmica, acessível e cinematográfica
Narrativa: personagens mais humanos e complexos
Imersão: mundo mais vivo e detalhado
Trilha sonora: releituras emocionais de temas clássicos
Para novos jogadores, o remake é uma porta de entrada moderna. Para veteranos, é uma releitura ousada — às vezes controversa — do que já era amado.
Comparativo de valores: antigo vs. remake
Aqui a diferença é clara:
Final Fantasy VII (1997): hoje encontrado entre US$ 10 e US$ 20 em versões digitais
Final Fantasy VII Remake: lançado a preço cheio, entre US$ 59,99 e US$ 69,99, dependendo da plataforma e edição
A demo gratuita surge justamente para reduzir essa barreira de entrada, permitindo que o jogador experimente antes de investir.
Xbox Series e Switch 2: o que muda na experiência
No Xbox Series, espera-se:
carregamentos rápidos
melhor estabilidade
gráficos em alta resolução
integração com ecossistema Xbox
Já o Switch 2, caso confirme suporte ao remake, representaria um salto técnico significativo para a Nintendo, permitindo experiências AAA modernas em formato híbrido.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR:
Por que esse lançamento é importante para a indústria
A chegada do remake a novas plataformas simboliza:
fim da dependência de exclusividade
fortalecimento do modelo multiplataforma
ampliação do alcance de clássicos reimaginados
A Square Enix deixa claro que quer que Final Fantasy VII continue relevante para novas gerações.
Conclusão: passado e futuro se encontram
Final Fantasy VII Remake não substitui o original — ele dialoga com ele. A demo gratuita para Xbox Series e a expectativa em torno do Switch 2 reforçam que essa história ainda está longe de terminar.
O clássico de 1997 permanece intacto.
O remake aponta para o futuro.
E ambos coexistem como pilares da história dos videogames.
Você prefere o Final Fantasy VII clássico ou acha que o remake superou o original?
A demo muda sua decisão de experimentar o jogo?
💬 Deixe seu comentário abaixo
🔁 Compartilhe este artigo nas redes sociais e convide outros fãs para esse debate épico
Isso pode lhe interessar:
Conheça os melhores produtos para o SEU universo geek.

















