resumo
Arqueólogos do INRAP descobriram evidências arrepiantes de um massacre neolítico na Alsácia — ossadas de seis indivíduos (cinco adultos e um adolescente) e braços esquerdos mutilados foram encontrados em silos datados entre 4400 e 4200 a.C.
As análises revelaram traumas graves e mutilações póstumas, revelando práticas de violência ritualizadas. Estes vestígios ampliam nosso entendimento sobre conflitos no Neolítico, mostrando o papel essencial da arqueologia preventiva na reconstrução de narrativas históricas traumatizadas.
Pesquisadores revelaram evidências perturbadoras de violência sistematizada na Europa do Neolítico — ossadas mutiladas encontradas em antigos silos na França mostram que massacres e celebrações de triunfo ritualizadas já faziam parte das práticas humanas há cerca de 6.000 anos. Este artigo explora os detalhes da descoberta, desde a instituição envolvida até o impacto arqueológico e histórico dessa revelação.
A instituição que liderou a descoberta
A investigação foi conduzida pelo Instituto Nacional de Pesquisa Arqueológica Preventiva (INRAP) da França, contando com a participação de arqueólogos como Philippe Lefranc e Fanny Chenal. A equipe realizou escavações nas regiões de Achenheim e Bergheim, no nordeste do país, mantendo rigor científico e meticulosa inspeção dos vestígios.
O local dos achados: fossas, silos e contexto temporal
Os vestígios foram descobertos em silos circulares usados originalmente para armazenar grãos dentro de um complexo fortificado datado entre 4400 e 4200 a.C.. Em um dos silos — o nº 124 — foram encontradas seis ossadas completas (cinco homens adultos e um adolescente) e ainda braços esquerdos de diferentes indivíduos, separados do corpo principal.
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Detalhes das perícias realizadas nos esqueletos
As análises osteológicas revelaram múltiplas fraturas em ossos (pernas, mãos, pés, costelas, crânios e mandíbulas), muitas em ossos ainda vivos, indicando morte por golpes severos de machado ou pedra — sofrimento extremo claramente intencional. Também foram detectadas mutilações póstumas: os corpos foram despejados apressadamente no silo sem qualquer prática funerária respeitosa.
Anteriormente, em Bergheim, foi encontrado um padrão similar: esqueletos depositados sobre braços cortados e dispostos em círculos ritualísticos que reforçam o caráter simbólico da violência.
Localização atual dos esqueletos
Os restos mortais estão sob custódia do INRAP, onde permanecem sujeitos a análises críticas e preservação científica. Esses ossos são fundamentais para estudos que combinam arqueologia preventiva e bioantropologia, registrando memórias silenciadas de conflitos neolíticos.
A importância da arqueologia nessa descoberta
Esta investigação destaca como a arqueologia preventiva — escavações realizadas antes de construções modernas — pode resgatar trechos ocultos da história humana. A revelação dessas evidências macabras mostra que a guerra, o ritual e a violência de Estado são tão antigos quanto a própria civilização agrária europeia.
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A era neolítica: contexto histórico
O Neolítico (cerca de 10.000–4.500 a.C.) foi marcado pela transição para a agricultura, sedentarização e complexidade social crescente. Apesar de ser muitas vezes romantizado como pacífico, o período também testemunhou conflitos violentos e práticas ritualísticas extremas — como comprovam os “victory pits” recém-descobertos.
Conclusão
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