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Filho Processa Mãe por Jogar no Lixo Coleção de ‘Attack On Titan’

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Uma disputa familiar inusitada foi parar nos tribunais em Taiwan. Um jovem de 20 anos processou sua mãe após ela ter jogado fora parte de sua valiosa coleção de mangás da série Attack On Titan, escrita e ilustrada pelo mangaká japonês Hajime Isayama. A coleção incluía 32 exemplares do popular mangá, que foram descartados pela mãe sem o consentimento do filho, o que gerou um processo judicial.

 

O Incidente

O incidente ocorreu em fevereiro deste ano, na cidade de Chiayi, em Taiwan. A mãe, uma mulher de 64 anos, já estava irritada com o espaço que a coleção do filho ocupava em sua casa. Aproveitando a ausência do jovem, ela decidiu se livrar de 32 revistas de Attack On Titan, alegando que queria “liberar espaço em casa”. Quando o rapaz retornou e percebeu o que havia acontecido, ficou furioso e chamou a polícia, alegando que sua mãe havia destruído sua propriedade privada. O caso foi levado à justiça, onde o jovem entrou com um processo formal contra ela.

Em seu depoimento, o rapaz argumentou que os mangás descartados tinham grande valor sentimental e potencial de se tornarem itens de colecionador, já que as edições jogadas fora não eram mais impressas. Ele destacou que a série Attack On Titan é extremamente popular em todo o mundo, e que a perda de suas revistas era irreparável. Por outro lado, a mãe defendeu sua decisão dizendo que as revistas estavam danificadas pela umidade, o que a motivou a descartá-las, pensando que já não tinham mais valor.

 

Tentativa de Reconciliação

Durante o processo, a mãe tentou se desculpar e fazer as pazes com o filho. Ela alegou que não imaginava que suas ações gerariam tamanha repercussão e quis resolver o conflito de forma amigável. No entanto, o jovem se recusou a falar com ela, ainda ressentido pela perda de sua coleção. Mesmo com os pedidos de desculpa, o processo seguiu adiante.

Na última semana, o veredito foi anunciado, e a mãe foi condenada a pagar uma multa de 5 mil dólares taiwaneses (aproximadamente R$ 861). O valor da multa poderia ser convertido em serviço comunitário. O tribunal reconheceu que houve desrespeito à propriedade privada do filho, e, por isso, a condenação foi aplicada. Até o momento, segundo a mídia local, o filho ainda não se reconciliou com a mãe.

 

A Mãe Agiu Corretamente?

Essa situação levanta uma questão interessante: até que ponto é aceitável que um pai ou mãe tome decisões sobre os pertences dos filhos, especialmente em casos de coleções ou itens com valor emocional? Muitas vezes, os pais acreditam estar agindo no melhor interesse da família ao “limpar” a casa ou liberar espaço, mas será que a atitude da mãe foi justificável? É importante considerar o valor que certos objetos têm para os jovens, principalmente quando estão ligados a hobbies como o colecionismo, que envolve tempo, investimento e paixão.

 

O Preconceito Contra Otakus

Esse caso também expõe um problema comum enfrentado por muitos fãs de cultura pop, especialmente aqueles que se identificam como otakus. Muitos pais e familiares simplesmente não compreendem ou menosprezam o interesse de seus filhos por mangás, animes e a cultura japonesa. Muitas vezes, o preconceito se manifesta em atitudes de desrespeito, como jogar fora coleções ou criticar o tempo gasto com esses interesses. Para os pais, pode ser fácil ignorar ou desvalorizar o que os filhos consomem na internet, sem tentar entender o significado ou a importância que isso pode ter para eles.

Esse tipo de incompreensão pode gerar conflitos familiares sérios. A falta de diálogo e a desvalorização dos interesses dos filhos podem causar ressentimentos duradouros, como ocorreu neste caso em Taiwan. O respeito mútuo entre pais e filhos e o entendimento de que hobbies e paixões são partes importantes da identidade de cada um poderiam evitar situações como essa.

O Processo Foi a Melhor Escolha?

Por fim, uma questão central deste caso é: o jovem agiu corretamente ao processar sua própria mãe? Muitos podem argumentar que levar uma disputa familiar para o tribunal é uma medida extrema, enquanto outros podem ver o processo como uma forma de proteger seus direitos e bens pessoais. Qual é sua opinião? Você acha que o processo foi necessário, ou deveria ter havido mais diálogo e compreensão entre mãe e filho? Além disso, o que você achou do desfecho, com a mãe sendo condenada a pagar uma multa?

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