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🧠 Macacos-prego em Minas Gerais recriam comportamento ancestral da Idade da Pedra: nova descoberta surpreende cientistas

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Uma descoberta impressionante foi feita por cientistas em Montes Claros, Minas Gerais: macacos-prego-de-peito-amarelo foram flagrados recriando, de forma espontùnea, um comportamento que remonta à Idade da Pedra, hå cerca de 3,3 milhÔes de anos.

Na Ă©poca, ancestrais do Homo sapiens começaram a produzir ferramentas de pedra, comportamento que marcou o inĂ­cio da chamada Idade da Pedra Lascada. O que intriga os especialistas Ă© que esses macacos brasileiros estĂŁo repetindo açÔes similares sem qualquer contato com humanos, demonstrando uma inteligĂȘncia surpreendente.

 

🐒 O que os cientistas observaram nos macacos-prego de Montes Claros?

A pesquisa, publicada na prestigiada revista cientĂ­fica PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences), trouxe detalhes fascinantes sobre o comportamento dos macacos da Fazenda Matos, em Minas Gerais:

  • Os macacos-prego-de-peito-amarelo quebram nozes com precisĂŁo, utilizando martelos de pedra que seguram com as duas mĂŁos;

  • Eles assumem uma posição bĂ­pede ereta, erguendo a pedra atĂ© o nĂ­vel da cabeça e depois a lançando com força sobre a noz;

  • Em alguns casos, eles saltam levemente durante o movimento ascendente, o que pode ajudar a gerar mais impulso;

  • Ao realizarem essas açÔes, os macacos produzem lascas de pedra, semelhantes Ă s que foram criadas pelos primeiros hominĂ­deos da prĂ©-histĂłria.

 

🔍 Comparação com outras espĂ©cies e novos insights cientĂ­ficos

Os pesquisadores compararam os fragmentos de pedra dos macacos brasileiros com materiais usados por macacos-de-cauda-longa na Tailùndia. Essa anålise revelou algo surpreendente: apesar de separados por milhÔes de anos de evolução e viverem em ecossistemas distintos, ambos os grupos apresentam comportamentos semelhantes no uso de ferramentas de pedra.

Segundo os cientistas, isso aponta para a possibilidade de que a produção acidental de lascas afiadas seja uma característica universal entre primatas que utilizam ferramentas de percussão.

A descoberta amplia o nĂșmero de espĂ©cies conhecidas por fabricar ferramentas de pedra. AtĂ© entĂŁo, eram apenas quatro:

  1. Macacos-prego barbudos;

  2. Macacos-de-cauda-longa;

  3. Chimpanzés;

  4. HominĂ­deos (como os Homo habilis e Homo erectus).

Agora, os macacos-prego-de-peito-amarelo entram para essa lista, com um detalhe notåvel: são os primeiros primatas não-humanos a reaproveitar ferramentas de pedra previamente utilizadas, comportamento antes atribuído apenas a chimpanzés e seres humanos primitivos.

 

 

🧬 Uma pesquisa com DNA brasileiro

O estudo foi liderado por Tomos Proffitt e Lydia Luncz, do renomado Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha. A pesquisa contou também com a participação de dois cientistas brasileiros: Paula Medeiros e Waldney Martins, ambos da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).

Essa colaboração internacional mostra a importĂąncia da pesquisa cientĂ­fica no Brasil e o quanto nossas espĂ©cies nativas ainda tĂȘm a revelar sobre a evolução do comportamento e da inteligĂȘncia nos primatas.

 

🌍 Por que essa descoberta Ă© tĂŁo importante?

Essa observação não apenas reforça a ideia de que o uso de ferramentas não é exclusividade dos humanos e de seus parentes mais próximos, mas também levanta questÔes fascinantes sobre o desenvolvimento cognitivo de outras espécies e como o comportamento inteligente pode evoluir independentemente em diferentes pontos do planeta.

O que os macacos-prego de Minas Gerais estão fazendo pode ser uma janela viva para o passado evolutivo, ajudando a entender como nossos ancestrais podem ter começado a manipular ferramentas de forma rudimentar, dando os primeiros passos em direção ao que chamamos hoje de civilização.

 

 

✅ Conclusão

A capacidade desses macacos de usar ferramentas de forma estratĂ©gica e reaproveitĂĄ-las reforça a noção de que a inteligĂȘncia animal Ă© muito mais complexa e diversa do que se imaginava. E o melhor: isso estĂĄ sendo observado aqui mesmo no Brasil, em pleno sĂ©culo XXI.

 

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